Postado em 14/07/2020
"PortoCath" e os benefícios ao paciente Oncológico – com Câncer.
Geralmente o médico Oncologista indica a colocação de um cateter totalmente implantável Portocath para facilitar a infusão do medicamento de quimioterapia, pois o cateter está inserido em veia profunda com alto fluxo e evita que sejam usadas as veias periféricas, as quais são mais doloridas e propensas ao aparecimento de flebites.
O que é o Cateter e para que serve?
O Portocath é um cateter que se implanta em veia profunda a fim de usar para a administração de medicamentos, sendo opção segura e confortável no tratamento quimioterápico dos pacientes oncológicos.
Consta de um cateter conectado a um reservatório que se coloca no espaço subcutâneo logo abaixo da pele. O reservatório tem formato cilíndrico ou cônico, geralmente de silicone, com exterior de plástico ou titânio.
Como é colocado o Cateter e quem coloca?
O cateter é implantado através de um procedimento cirúrgico combinado de técnica endovascular e colocação do reservatório em região torácica, na maioria das vezes. A técnica endovascular consiste em puncionar uma veia profunda, axilar, subclávia ou jugular e através dela colocar uma guia, introdutor e depois inserir o cateter. Uma vez inserido na veia profunda, o cateter deve ser posicionado adequadamente através de Fluoroscopia – Raio X. Após isto, o reservatório é conectado ao cateter e implantado em espaço subcutâneo a fim de estar abaixo da pele e possibilitar as punções para o uso da medicação quimioterápica. O tempo total varia entre 30 minutos a 1 hora e o paciente sai alta logo após verificar que não há complicações. Caso necessário, o cateter poderá ser utilizado logo após a implantação.
Vantagens do cateter:
- Durabilidade (aproximadamente 2500 punções).
- Menor taxa de infecção devido a facilidade das punções.
- Evita punções freqüentes e conseqüente flebite na veia periférica.
- Conforto e mobilidade na infusão de medicamentos.
- Dispensa uso de curativos freqüentes, pois está inserido em espaço subcutâneo.
- Maior eficácia do tratamento, uma vez que não ocorrem episódios freqüentes de flebites, trombose venosa e necrose por extravasamento da droga.
Complicações do cateter e do procedimento
Infecção do cateter por falta de cuidado local ou infecção hospitalar.
Obstrução por formação de coágulos por falta de cuidado na manipulação do cateter.
Migração ou deslocamento do cateter devido a movimentação ou não fixação do cateter.
Postado em 03/05/2019
